Durante os meus primeiros treinos, sempre ouvia algum corredor comentar que fazer maratona exigia muito do corpo, e a maioria dos corredores acabavam com alguma lesão. Na época, busquei mais informações sobre o assunto e, de fato, vi muitos relatos apontando isso.

Decidi, já ao conquistar meus primeiros 10 km, que não faria maratona nem tão cedo, pois a corrida é minha terapia. Então ficava imaginando que se eu tivesse alguma lesão e precisasse ficar um tempo sem correr, eu iria pirar o cabeção. Então preferi me manter na corrida de 10 km e sem lesões.

Hoje, já estou fazendo 17 km e atenta aos sinais do meu corpo. Mas independente de qualquer informação externa a respeito de fazer ou não a maratona, sempre que aumentava minha distância ou forçava na velocidade, prestava bastante atenção aos sinais que meu corpo dava.  Dor nas costas, no tornozelo, nos pés, na panturrilha, ou na base da coluna. Quando percebia esses sinais, buscava indicações de fisioterapeutas e especialistas da área para fazer os exercícios mais indicados para cada problema que surgia. Intensifiquei os exercícios de fortalecimento e moderei a intensidade dos treinos.

Quando você corre em grupo, é normal querer aumentar sua intensidade para chegar junto a algum amigo corredor que tem um desempenho superior. Mas isso deve ser feito respeitando os limites do próprio corpo. Sempre tive isso em mente para não enfiar os pés pelas mãos. Eu sinceramente, não gosto de tiros, mas preciso dar, então prefiro dar tiros sozinha para ver até onde eu consigo ir.

Os treinos de subida são excelentes para aumentar a resistência dos corredores. É sofrido, mas depois de alguns dias treinando seu desempenho melhora bastante.

No mais, posso indicar de olhos fechados as dicas do Corrida Perfeita que fazem todo sentido para mim, quando o assunto é fazer os exercícios adequados para melhorar o desempenho e evitar lesões.